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Foto do escritorKryssyno Oliveira

O vírus unido e a humanidade desunida


Desde o surgimento do novo Coronavírus (Covid-19), na cidade de Wuhan, na China, o vírus tem mostrado a força que ele tem na hora afetar o ser humano e até matar. O vírus também mostra a força dele no momento em que ele se espalha para mais pessoas.

Com isso, vemos o poder da união do vírus na hora de se replicar e atacar. Foram milhões de pessoas, que não me foge a mente, milhões de pessoas afetadas e mortas pelo novo Coronavírus. Ou seja, o vírus que surgia em novos pontos, pessoas e em novos países, deixou de ser chinês e passou a ser mundial.

A China não pode ser culpada pela hipocrisia da humanidade. Enquanto a China fechava os aeroportos, cancelava eventos e se preparava para o pior, as pessoas pegavam as malas e viajavam para dentro e fora do país asiático .

Alguns sem saber, pois a ditadura chinesa abafou o caso ainda no princípio, em 2019. A mídia mostrou aquele que deve ser reconhecido como quem nos avisou e alertou sobre o Coronavírus, ou seja, o verdadeiro médico e herói que morreu no campo de batalha.

Com tudo, o país chinês foi odiado por alguns, por outros é um reflexo de como conter a disseminação do vírus.

No Brasil

Os primeiros casos suspeitos no Brasil foram registrados ainda no mês de janeiro deste ano. Enquanto as empresas mandavam pessoas para casa, afim de evitar que houvesse casos de coronavírus entre elas, as populações lotaram as praias de algumas cidades brasileiras no dia seguinte.




Mesmo com a disseminação do vírus pela Europa, alguns países e até mesmo o Brasil, ainda não haviam se mexido para que fosse feito um plano estratégico tanto na saúde, quanto em outras áreas, para os possíveis casos de coronavírus. Tanto aqui como em outros países, fomos atropelados pelo coronavírus, um dos fatores para esse atropelamento e as falhas que cometemos até aqui, se dá com relação ao relaxamento por parte das pessoas e dos poderes públicos.

Antes dos quatro dias de festa, do maior evento do país que ocorre no mês de fevereiro, o Carnaval, algumas questões foram levantadas, como a de que deveria sim ou não cancelar o evento que mais gera lucro para a economia brasileira.

O Carnaval não foi cancelado, mas mesmo com algumas pessoas tomando os cuidados, com a lavagem das mãos, a primeira vítima foi confirmada alguns dias após a festa popular brasileira, no dia 26, no Brasil. Além disso, foi confirmada no mesmo dia, a queda na Bolsa de Valores, IBOVESPA, a moeda americana, o dólar, aumentou. De lá pra cá, diferente do isolamento social, o dólar tem atingido picos elevados. Já a primeira morte foi confirmada no dia 16 de março, a primeira vítima afetada pelo covid-19 se tornou a primeira morte no Brasil.

Pandemia

O ditado, "esperar o pior para só depois se mover", nunca fez tanto sentido ao mundo. O mesmo vale para o Brasil, que enquanto o vírus não chegava ao nosso país, ao nosso estado, a nossa cidade, a nossa família e a nós mesmos, não havia tal preocupação ou prevenção, isso se vale até hoje, já que algumas pessoas se recusam a cumprir uma das medidas de prevenção em combate ao novo coronavírus, o isolamento social.

É possível afirmar esse fato, com o simples ato de lavar as mãos, que metade da população mundial não tinha esse hábito, precisou de mais um risco à saúde para alertar a importância dessa ação, mas fica pergunta, as pessoas vão lavar as mãos após a pandemia?

Guerra tripla

Mais de mil pessoas já morreram por conta do novo Coronavírus. Mais de mil brigas já aconteceram com a chegada do vírus, mas a briga não é apenas em combate à Covid-19, as pessoas estão brigando por questões políticas e sociais.

É ridículo ver que há tantas brigas infantis na sociedade durante uma pandemia. Em alguns países, até mesmo na China ditatorial, não houve perda de tempo com brigas dentro da população e contra o poder maior. Claro que em alguns países, sim, houve infelizmente prisões e multas para as pessoas que descumpriram regras estabelecidas pelo poder maior.

A diferença entre a dengue e ao coronavírus, é que a dengue é brasileira e o coronavírus é mundial. Ambos matam, ambos podem ser vencidos. É irônico ver que um vírus é mais unido do que os humanos. O vírus conseguiu ter o resultado próprio dele em poucos meses, a gente que estava em uma crise, chegamos em mais uma e ainda vamos demorar mais do que era esperado para sairmos dela.


Se a luta contra um mosquito, que é visível, ainda não vencemos e que já tem anos de luta, agora, imagine um vírus invisível que pode nos enganar com sintomas de uma gripe, será se vamos vencer em apenas dois ou três meses?

Enquanto o inimigo ataca e mata, os humanos se atacam e se matam mais que o próprio vírus.

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