O que falar de “La La Land: Cantando Estações”? Não sei bem colocar em palavras, mas foi um filme que me tocou bastante no quesito musical e romance – bem adulto e maduro – para efeitos de um momento em que eu vivo atualmente. Ele também me lembra "500 Dias com Ela", que ao invés de contar os dias, contamos as estações.
Na semana em que eu decidi ver o longa de 2016, dirigido por Damien Chazelle, o mesmo diretor de “Whiplash: Em Busca da Perfeição” (outro que me tocou) fui indagado sobre minha vida amorosa, se eu não deveria me aventurar um pouco mais... Afinal, a vida passa rápido e só se descobre o amor verdadeiro vivendo, ou, no meu caso, esperando o destino eterno trazer a pessoa “certa”.
Em resposta eu disse que eu não sabia se eu estava afim de me “aventurar”, afinal já tenho uma pessoa, além do fato de que passei por recentes mudanças na carreira e pessoalmente. Não sei se estou no foco para isso, por esse exato motivo talvez seja melhor apenas eu viver o “sentimento” e na hora certa – saberemos – o que fazer. O que tiver de acontecer acontecerá.
Estações
Dizem que o melhor período do ano é o verão, tenho pensado muito nesse ponto ultimamente. Porém, não importa para o quão longe você viaje, em qual estação ou ano você esteja, parece que o destino - ou o roteiro - sempre te prega uma peça e traz a pessoa querida, junto a todos os sentimentos. Acompanhado ainda de uma boa playlist musical que te lembra os momentos em que viveram juntos e os que poderiam ter vivido.
É neste exato ponto que eu destaco La La Land, a harmonia, e como são construídas as cenas e os momentos musicais. São neles em que o filme se liberta e dá uma boa aula de cinema. O que me lembra ainda que ele toca até mesmo nos sonhos, que tudo pode ser possível, basta correr atrás e que tudo é questão de tempo. Estar no lugar certo, na hora certa, com a pessoa certa. Tudo pode contribuir para um final feliz.
Que me lembra também, que uns nascem para viver o amor. Outros para seguir na profissão dos sonhos. Já outros conseguem viver nos dois mundos. Eu não sei em qual eu vivo, mas vida que segue.
Por fim, não tem como assistir a esse filme e chorar, a não ser que você seja muito emocionado, no meu caso, derramei-me em gargalhadas (até quando pensei que eu fosse chorar). Como chorar quando o tal do jazz te eleva a todos níveis, misturando e deixando um embaralhado de sentimentos dentro de ti? Me lembra das minhas fases de emoções acumuladas, que eu não sei o que eu estou sentindo e tento me desligar ao máximo para sair dela.
Efeitos Barbie
Com toda sinceridade, o que me fez apertar o play em La La Land: Cantando Estações, além das emoções, foi exatamente o hype para o filme Barbie, muitos críticos elogiaram a atuação de Ryan Gosling no longa e eu só lembro dele como o cara que interpretou Six, em Agente Oculto, filme de ação da Netflix. Foi daí que passei a acompanhar mais o ator e criar um certo gosto por ele.
Eu queria poder imaginar como seria Gosling, um cara apaixonado e brincalhão antes de ir ver Barbie. Nas telas, só imagino ele com uma arma e tramando um mega assalto. De longe, longe, fora desse cenário, só em How I Met Your Mother, quando ele é citado pelos personagens e eu fico à espera de uma aparição do ator por lá e nada.
Se fosse para eu deixar estrelinhas pra Cantando Estações, 4,5, acho uma nota bem ok para ele. São muitas coisas envolvidas… Por isso vou nela. No fim, eu amei!
Já assistiu La La Land: Cantando Estações? Comenta aí o que você achou!!
La La Land: Cantando Estações está disponível no Globoplay e Star+
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