Já faz um tempo que eu não escrevo aqui, mas ultimamente eu tenho pensado em algo, ou coisas, que eu poderia escrever. Neste momento apenas estou deixando fluir os meus pensamentos e escrevendo tudo o que vem a mente, inclusive, essa palavra que você agora lê.
É difícil encontrar o que possamos escrever e publicar abertamente, ainda mais nos tempos atuais em que vivemos, onde tudo que publicamos está fadado a se tornar uma crítica boa ou ruim. O maior medo é o de a crítica nos derrubar ao ponto de pararmos de fazer o que gostamos, amamos de fazer na vida.
Um blog e o medo
Vejamos um blog como esse. Eu o uso para escrever o que eu gosto. Mas, do que eu gosto? Eu gosto de muita coisa. Porém, o medo de escrever o que eu gosto é o de menos, o maior mesmo é o de publicar. É como o velho ditado, li isso, não faz muito tempo, se você está na produção de algo, nos bastidores, faça algo bom e todos vão aplaudir, as vezes você nem é citado como o responsável, mas faça algo ruim e você será o primeiro da lista a ser o culpado. A referência é da profissão de comunicação/mídia. Você pode não saber, mas existe uma gama de profissionais trabalhando para mostrar o que acontece no mundo para você.
Neste blog, é apenas eu, sendo assim, seja algo bom ou ruim, as pessoas sempre irão criticar — bom ou ruim — apenas eu.
Não tem como fugir. É um mundo onde todos estamos com a cara à tapa. Eu falo isso na internet em geral. Uma pessoa de baixa classe hoje tem acesso à internet, todos fazem o básico: estar nas redes sociais. Lá, porque o perfil é seu (não a rede social), você posta o que quiser e da maneira como quiser. Mas não é bem assim. Há limites. O limite geralmente quem impõe são aqueles que te seguem. Existe um espaço em todas as suas postagens chamado de comentários e é lá que vão te limitar. Não espere apenas flores e corações na sua postagem. Se você sabia que podia haver, mesmo que mínima a chance de te criticaram negativamente, não reclame, apenas aceite.
Inclusive, me preparo ao máximo para o que vou postar, penso muito no que eu vou publicar. O maior desafio é entender o que as pessoas querem, além de que os meus seguidores tem vários níveis e gostos. Eu não posto muito, acontece de vez em quando, igual ao blog. Eu sou um telespectador, pronto para impor um limite, mas não faço isso, pois quem deve perceber o limite é aquele que posta. Eu comento apenas o básico, ou na maioria das vezes nem isso.
Reações
As reações foram a melhor criação das redes. Você não precisa mais comentar que está triste, basta clicar na carinha (emoji) triste. Estamos nos encaminhando para uma sociedade que escreve menos. Onde ficará o medo? Onde ficarão as críticas? O que será dos comentários? Seremos apenas curtidores e compartilhadores? Não seremos mais comentaristas?
Para quem começou esse texto sem saber o que escrever me dei bem. Agradeço à sua leitura, mas por favor, comente, não apenas curta e compartilhe. Vamos conversar. O tema do próximo post para o blog ainda segue em pensamento, quando eu decidir eu escreverei e postarei.
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