A princípio eu pretendia e pretendo transformar essa história em episódio de podcast, mas antes de tornar realidade, resolvi escrever um blog sobre essa minha experiência.
Meu caso com filmes
Eu amo assistir filmes, é um dos meus hobbies preferidos nas horas de descanso de trabalho ou qualquer outra tarefa, até mesmo quando estou lavando a louça, deixo o celular em cima do armário rodando o filme. Nos dias de folga, se deixar, eu passo o dia assistindo e só desligo na hora de dormir. (Hoje em dia não passo mais porque o risco de eu acordar com enxaqueca no dia seguinte é grande!)
Eu aprendo muito com filmes, séries, desenhos, documentários e afins. Lembro que na sala de aula 70% das vezes que eu levantava a mão pra falar de um assunto, vinha com um filme no meio - “assisti em um filme que aconteceu isso e isso” e no final eu relacionava ao assunto da aula. Chegou um momento que começaram a perguntar e dizer que toda vez que eu falava algo é porque eu já tinha visto em um filme… Era engraçado!
E é isso, tudo que eu vejo nessas histórias eu pego pra mim, transformo parte do filme ou série na minha realidade. Atualmente com mais cautela, até porque a vida não é um filme, mas pode-se aprender muito com eles.
O desafio de Natal!
Eu não lembro se eu já fiz algo parecido, entrar num desafio de ver uma lista de filmes com um prazo de início e fim, ainda mais com outra pessoa. Nesse estou vendo com uma amiga minha, o nome dela é Sueanne Rodriguez, ela me mandou uma lista de 61 filmes da Netflix para serem vistos até o Natal e eu a desafiei. Para deixar ainda mais divertido, decidimos que o perdedor dará ao vencedor um panetone como prêmio para quem tiver o maior número ou se tiver visto todos os filmes da lista. Atualmente eu estou atrás, no momento em que eu tô escrevendo já vi 13 filmes. Ela já assistiu 19.
E por falar nas primeiras impressões sobre os filmes de Natal, o que eu achei legal e curioso até aqui, é que a maioria deles se passam em uma cidade pequena, no interior de uma cidade dos Estados Unidos ou da Europa. Outro ponto: se passa em um hotel ou pousada. E o maior clichê de todos: tem romance.
Agora, o que eu não gosto, é o romance. Sim. Mas não é simplesmente o romance em si, mas é a forma como é trabalhada a história de amor, é muito escancarada, de um jeito que no primeiro olhar dos atores já se sabe que vai rolar um clima ali. Fica evidente que eles estão atuando, estão presos em um personagem e perde toda a naturalidade de um romance, eu não me sinto mais imerso no filme. Parece que eles não sabem atuar… Fora que a dublagem brasileira é muito parecida em todos os longas. É como se usassem as mesmas vozes em todos os filmes.
E de volta às partes legais, mas não tão legais, são as referências que cada filme faz a outro filme dentro do filme em que eu estou assistindo, no final fica uma sugestão para eu ver mais um filme de Natal. Ou como eu brinco com a Sueanne - é um multiverso dos filmes de Natal.
Então é Natal!
Faltando cerca de 40 dias para o Natal de 2024, e com tantos filmes já vistos antes da data, posso dizer que estou quase pronto para a data, afinal, dá para aprender bastante coisa com esses filmes.
A essa altura do campeonato, não sei se estou vendo para ganhar ou perder, estou tentando enxergar pelo lado em que vou aprender algo nessa jornada, que, dentre as coisas legais estão a bondade e solidariedade. O amor nesses filmes, acredito eu, seja mais uma forma de dizer que o Natal é o momento de “paz e amor”, viver em família. Talvez seja por isso que os filmes se passam no interior, porque é onde tá (ou se junta) toda a família.
Ah, posso dizer que um dos melhores filmes que eu vi até agora se chama “Tudo Bem no Natal que Vem”, um filme de humor brasileiro, com Leandro Hassum (Jorge) e Elisa Pinheiro (Laura), que vale muito a pena ser visto. Spoiler: tem piada do pavê!
Já o pior de todos é o “Inspiração de Natal”, eu fui ver ele para me inspirar e não me inspirou em nada! (Procure outro se for o seu caso). Ele conta a história de uma chefe de cozinha, Charlotte (Jillian Murray), e o ilustrador de quadros, Wyatt (Joseph Cannata), que vivem uma história de amor depois que Wyatt encontra o antigo quadro de Charlotte jogado fora. Veja por sua conta e risco!
Para finalizar, dito tudo isso, já estou pronto para viajar pra minha pequena cidade no interior do Piauí, Morro do Chapéu, viver o Natal em família, descansar, viver a minha própria história e até quem sabe encontrar um par romântico (ou presenciar um).
Comments